terça-feira, 10 de abril de 2012

Chapada Diamantina - Roteiro de Viagem

Por Camila Morais, Müller Nunes, Ramon Ferraz e Rayne Moitinho  



Localizado na parte central da Bahia e com uma extensão de 152 mil hectares, o Parque nacional da Chapada Diamantina é um dos maiores parques de preservação ambiental do país.  Em 1820, foram descobertas jazidas de diamante no local, daí o nome Chapada Diamantina.  Esgotado o ciclo da mineração, a Chapada vive, atualmente, do ecoturismo. 
O parque é, hoje, um dos destinos mais procurados por turistas do Brasil e do mundo. E para facilitar sua vida na hora de planejar sua viagem para a Chapada, o Foca Digital fez um roteiro econômico e com lugares de fácil acesso para visitação. 
Lençóis é a principal cidade da Chapada e possui inúmeras opções para quem não quer gastar muito. Quem não está disposto a pagar diária em pousadas pode ficar em campings. Na cidade pode-se encontrar campings com diária de até R$14,00 por pessoa. Para quem deseja, além da economia, um pouco de conforto, existem campings que cobram um pouco mais caro, R$25 por dia, mas oferecem uma melhor estrutura e segurança.
A cidade possui uma grande quantidade de restaurantes e os preços são tão variados quanto o número de estabelecimentos. A média de preços das refeições fica entre R$40,00 a R$50,00, mas quem prefere economizar, pode comer em restaurantes que oferecem comida caseira a preço popular.
Em Lençóis, os visitantes podem conhecer vários pontos turísticos como o Serrano, a Cachoeira da primavera, a cachoeirinha, o Salão de Areia, o Mirante e as piscinas naturais.  Como esses locais são dentro da cidade é possível ir a pé. A dica para economizar é não contratar um guia de agência, e sim um morador da cidade ou um guia mirim.  Outro ponto turístico, ainda dentro de Lençóis, é o Ribeirão no Meio. A principal atração do local é o tobogã natural de 22 metros. Para chegar até o Ribeirão é preciso fazer uma caminhada de 3km,  e o melhor de tudo, é que a trilha é fácil, bem sinalizada e os visitantes não precisam pagar para entrar.
Outro local que não pode deixar de visitado é a Fazenda Partinha em Itaquara. O local possui esse nome por conta da sua água Cristalina que lembra o brilho da prata. Para entrar no local é preciso pagar R$15,00. A entrada dá direito a visitar a gruta azul, a gruta pratinha e tomar banho rio pratinha. Mas vale a pena também pagar R$10,00 para ir na tirolesa e fazer um mergulho de flutuação, que custa R$20,00. Quem deseja registrar o momento do mergulho com fotos e vídeo pode desembolsar R$30,00. Porém se você não está disposto a gastar com esses atrativos, só os R$15,00 da entrada para visitação já é um grande investimento.
 Em Mucugê, um roteiro que não pode faltar é a visita ao Projeto Sempre Viva.  O objetivo do projeto é preservar e reproduzir uma variedade de sempre viva ameaçada de extinção. A planta tem esse nome, pois reage com o sol e umidade se abrindo e se fechando mesmo depois de colhida e seca. Essa espécie só existe na chapada e foi quase dizimada devido à extração sem controle. Para visitar o projeto é preciso pagar R$10,00, mas além de conhecer sobre a planta ameaçada de extinção esse valor dar direito ao banho no Rio Tuburtino e na cachoeira Piabinha. O Projeto Sempre Viva em Mucugê, conta ainda com o Museu Vivo do Garimpo. O museu é uma antiga casa que abrigava garimpeiros e guarda ainda as características dos antigos ranchos usados para abrigar os exploradores de diamantes.

Mucugê conta também, com um ponto turístico inusitado: O Cemitério Bizantino. Ele é o único cemitério das Américas em estilo gótico bizantino e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o PHAN. Para quem não tem medo de visitar cemitérios e prefere locais com entrada gratuita, o Cemitério Bizantino é uma boa opção de passeio. 



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